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segunda-feira, 7 de março de 2011

Financiamentos de imóvel com recurso da poupança crescem 70%

O volume de empréstimos para a compra de imóvel com recursos da poupança cresceu 70% de janeiro a setembro, frente ao mesmo período do ano passado, para R$ 39,4 bilhões. Desde agosto o montante acumulado em 2010 já supera a totalidade de empréstimos do ano de 2009.

De acordo com dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito De imóveis e Poupança), considerando apenas o mês de setembro, na comparação com o nono mês de 2009, foi registrado crescimento de 49% do valor contratado, uma vez que, em setembro deste ano, o volume foi de R$ 5,36 bilhões.

Unidades financiadas

Nos nove primeiros meses do ano, 304 mil imóveis foram financiados com recursos da poupança, um volume 45% superior ao registrado no mesmo período de 2009.

Somente em setembro, foram 40,3 mil unidades adquiridas por meio de recursos da poupança, 33% acima dos números do mesmo período de 2009.

Em relação ao resultado da poupança no nono mês do ano, os dados mostraram a captação líquida (depósitos menos saques) de R$ 3,76 bilhões, com o saldo atingindo R$ 285 bilhões.

Fonte InfoMoney
Acredito que de várias maneiras as pessoas estão buscando crédito para a compra dos seus imóveis e é bom saber que a poupança vem sendo utilizada pois assim não só o financiamento e o consorcio mas também a poupança vai ajudar muitas famílias a adquirir seus imóveis em santos.

domingo, 6 de março de 2011

Financiamento já responde por 62,1% do valor total do imóvel

O financiamento já responde por 62,1% do valor total do imóvel, segundo dados divulgados pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito De imóveis e Poupança).

O número é 1,1 ponto percentual maior do que o apurado em 2009, quando o financiamento respondia por 61,1% do valor total do imóvel. Na comparação com 2008, quando o percentual alcançou os 58,6%, o incremento foi de 3,5 pontos percentuais. Na comparação com 2004, quando foi iniciado o levantamento, o aumento foi de 15,3 pontos percentuais.

Dentre os fatores que explicam a alta, está o aumento dos salários reais, da massa salarial e do emprego, aliados às condições mais flexíveis dos financiamentos, com prazos maiores e juros mais baixos.

Além disso, as tendências favoráveis da economia contribuem para o aumento da confiança dos mutuários e dos agentes financeiros do SBPE.

Empréstimos

Ainda de acordo com a Abecip, entre janeiro e setembro, os agentes do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos) concederam empréstimos na ordem de R$ 39,4 bilhões, 70% a mais do que no mesmo período do ano passado.

Ao todo, no período, foram financiadas 304 mil unidades, 45% a mais do que o registrado nos nove primeiros meses do ano de 2009, quando 209,5 mil unidades foram financiadas.

Somente em setembro, a associação registrou que mais de R$ 5 bilhões foram emprestados para financiamento de imóveis. Somente no nono mês do ano, 40,3 mil unidades foram financiadas.

Fonte InfoMoney
Tenho convicção de que esses números de fato refletem o mercado de imóveis em santos, são Vicente, praia grande e Cubatão devido ao volume de compras e vendas que tem acontecido atualmente.

sábado, 5 de março de 2011

CEF empresta R$ 54 bilhões para habitação em nove meses

A CEF (Caixa Econômica Federal) bateu novo recorde em crédito de imóveis . Nos nove primeiros meses deste ano, o banco emprestou R$ 54 bilhões, alta de 10,2% frente ao que foi contratado em todo o ano passado.

Em setembro, o saldo da carteira de crédito era de R$ 97,9 bilhões, crescimento de 55,8% em 12 meses. O crédito de imóveis apresentou inadimplência de 1,7%, inferior à registrada em setembro de 2009, que foi de 2%. “A exemplo do que vem ocorrendo no mercado, a inadimplência da Caixa continua regredindo em todos os segmentos de crédito”, disse o banco.

Os financiamentos para moradia com recursos Caixa e FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) somaram R$ 16,1 bilhões em setembro, acréscimo de 43,5% em relação ao mesmo período de 2009.

Trimestre

No trimestre, foram R$ 20,7 bilhões para crédito habitacional, valor 54,1% maior ao do mesmo período de 2009.

O banco contratou mais de 122 mil unidades habitacionais, com investimentos de R$ 7,3 bilhões no período, por intermédio do Programa Minha Casa, Minha Vida. Até setembro deste ano, as contratações dentro do programa já superavam 665 mil unidades.

Direitos dos trabalhadores

No terceiro trimestre, a CEF realizou mais de 47,8 milhões de pagamentos referentes ao FGTS, previdência social, seguro-desemprego, abono salarial, quotas e rendimentos do PIS, representando cerca de R$ 35,3 bilhões.

Fonte InfoMoney
Depois de nove meses vemos o resultado? Creio que não só este fator como alguns outros foram essenciais para a evolução do mercado de venda de imóveis em santos

sexta-feira, 4 de março de 2011

Vai comprar um imóvel? Projetar o futuro é fator essencial

Comprar um imóvel requer ir além das dicas de cuidados a serem adotados na hora da escolha da unidade, financiamento e contrato. A decisão é tão importante que exige até uma certa capacidade de prever o futuro: do salário que o comprador terá nos próximos anos ao tamanho da família.

“Pensar no futuro é fundamental para escolher uma moradia que atenda à necessidade da família nas próximas fases”, afirmou, por meio de nota, o diretor da Daniel & Figueiredo Consultores Associados, empresa especializada em avaliações, perícias de engenharia e estudos de patrimônio, Flavio Figueiredo.

“A realidade mostra que o tempo passa rápido e, por isso, é indispensável encontrar, desde cedo, um bom destino para os investimentos”, disse. Segundo ele, de maneira geral, as pessoas se atêm a sua necessidade atual na hora de escolher um imóvel. E o perfil familiar, na avaliação de Figueiredo, deve interferir na decisão de compra.

Prevendo o futuro

Para não se arrepender mais tarde ou ter de planejar uma nova aquisição, na avaliação do especialista, é preciso vislumbrar como ficará sua vida nos próximos cinco ou mesmo dez anos, antes de decidir comprar determinado imóvel.

A tarefa não é fácil, mas, segundo Figueiredo, é preciso começar por alguns questionamentos: em três anos, estarei casado? Terei filhos? Por quanto tempo pretendo ficar no imóvel? Ele atenderá a minhas expectativas? A escolha do imóvel dependerá das respostas dessas perguntas.

Para o especialista, com elas em mãos, é preciso avaliar se o tamanho do imóvel, sua localização, número de vagas e de cômodos atendem a esse planejamento. Dessa forma, se pretende ter filhos, ainda que não seja agora, procure por um imóvel maior, com mais dormitórios, banheiros e vagas na garagem.

Esses detalhes estruturais da família ajudam a aumentar o tempo útil do imóvel e, por consequência, evitam futuras trocas. “É necessário evitar decisões sem olhar alguns anos à frente, já que a aquisição de um imóvel exige planejamento e boa dose de estratégia”, afirmou Figueiredo. “Como em toda a relação de consumo, é preciso cautela, sobretudo em casos que envolvem grandes investimentos”, completou.

Fonte InfoMoney
Pelo aumento da compra e venda de imóveis em santos estar bem elevado ultimamente vejo essas informações como algo muito importante para os compradores pois muitas vezes nos animamos em fazer algo e por não termos um planejamento acabamos arrumando um problema.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Financiando um imóvel? Entenda como as parcelas são corrigidas

INCC, CUB, IGP-M. Essas siglas são familiares para você? Se você está financiando um imóvel e a sua resposta for negativa, é melhor começar a prestar mais atenção nelas.

Isso porque, segundo informa a Tibério Construções e Incorporações, estes são alguns dos índices utilizados para corrigir as parcelas do financiamento de imóveis ; lembrando que correção monetária é diferente de juros.

Os juros que compõem as parcelas são referentes ao valor que se paga pelo empréstimo do montante que o comprador não quita à vista e opta por financiar, enquanto a correção monetária atualiza o valor do bem para recuperar os efeitos da inflação.

Entendendo cada índice

O INCC (Índice Nacional da Construção Civil), calculado todos os meses pela FGV (Fundação Getulio Vargas), corrige as parcelas de imóveis na planta ou em construção, até que estejam prontos. Este índice atualiza o valor pago pelo cliente conforme a variação dos preços dos materiais de construção e os salários pagos para os trabalhadores da construção civil.

O CUB (Custo Unitário Básico), assim como o INCC, é outro índice que pode ser utilizado para atualizar as parcelas de imóveis não prontos. Calculado pelo Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção) de cada estado, o índice considera o preço dos materiais, equipamentos, despesas administrativas, entre outros itens.

Já o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), calculado também pela FGV, é usado somente nos financiamentos direto com a construtora para corrigir os valores das prestações de imóveis prontos. O índice considera o IPA (Índice de Preços por Atacado), o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) e o INCC.

Por fim, há a TR (Taxa Referencial), definida todo mês pelo Banco Central, segundo a remuneração média das aplicações bancárias, e utilizada pelos bancos para corrigir as parcelas do financiamento.

Fonte InfoMoney
Pela velocidade de avanço do mercado de imóveis em santos creio que muitos financiamentos estão sendo feitos e creio que essas informações são de suma importância para minimizar problemas futuros.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Governo prorroga desoneração de IPI para construção

O governo federal prorrogou por mais um ano a desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para 45 itens de materiais de construção, conforme anúncio feito pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta segunda-feira.
"O governo vai continuar promovendo políticas de estímulo ao setor de construção. Esse é um compromisso que estamos aqui firmando... Queria aproveitar a oportunidade para dizer que nós vamos prorrogar a desoneração de IPI", disse Mantega durante evento com entidades do setor de construção de imóveisna Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp).
Segundo ele, as medidas entrarão em vigor a partir de 1º de janeiro de 2011. "Os produtos que já estão desonerados continuarão. Nós estamos fazendo por mais um ano essa prorrogação."
Em abril deste ano, empresários da indústria de materiais apresentaram ao ministro estudo encomendado pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) à Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostrando que, se estendida por mais dois anos, a isenção faria o Produto Interno Bruto (PIB) ter um crescimento adicional de 1,3%.
Adotada em abril do ano passado em meio à série de medidas fiscais do governo para estimular a economia abalada pela crise de setembro de 2008, a isenção deveria valer por seis meses mas foi estendida, primeiro, até junho e, depois, até 31 de dezembro deste ano.
Mais recentemente, em setembro, a Abramat encaminhou ao governo federal nova proposta de desoneração de tributos sobre o setor, o que poderia gerar um ganho superior a 38 bilhões de reais para o PIB do país em 36 meses.
Além da isenção permanente do IPI para materiais, a entidade pleiteava junto ao governo sua ampliação a todas as categorias de produtos do setor, como lâmpadas e máquinas e equipamentos, além da isenção total do PIS/Cofins da atividade de construção para obras habitacionais.
"Vamos estudar algumas mudanças que estão sendo propostas, tanto no IPI, quanto no PIS/Cofins, e inclusão de algum outro setor. Farei uma reunião com os senhores para discutir isso mais a fundo", acrescentou Mantega.

Fonte Reuters
Incentivos do governo são sempre bem vindos principalmente por nossa região estar a todo vapor na construção de imóveis em santos, espero que durem por um bom tempo todo esse incentivo do governo à construção de imóveis.

terça-feira, 1 de março de 2011

Minha Casa 2 vai priorizar levantar 2 milhões de casas

O Governo Federal vai manter as metas iniciais de construção de imóveis do programa ‘Minha Casa, Minha Vida 2’. De acordo com o Ministério das Cidades, o objetivo continua sendo beneficiar famílias com renda de até 10 salários mínimos, já a partir de 2011. A estimativa é construir dois milhões de moradias, a maioria popular. Mas também serão atendidas famílias com renda de até R$ 4.650, só que em menor escala .

Para evitar a construção de unidades habitacionais em áreas irregulares, só será permitido o uso de terrenos em regularização, se houver um projeto de reassentamento de comunidades inteiras.

Segundo o ministro das Cidades, Marcio Fortes, no ‘Minha Casa 1’ houve uma superação das metas na faixa de menor renda na maioria dos estados, o que demonstrou ser possível contar com o setor privado para atender a essa parcela da população.

Outra novidade do Minha Casa, Minha Vida para o próximo ano é a criação de mecanismos para impedir que um mesmo imóvel seja adquirido duas vezes ou que uma mesma família seja beneficiada mais de uma vez.

Todos os planos do programa estão mantidos, apesar do anúncio de cortes no orçamento da União no ano que vem. A tesoura vai atingir despesas de custeio e não obras e programas sociais. Sinalização neste sentido partiu diretamente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Fonte O Dia Online
Esse programa já contemplou nossa região com imóveis em santos, são Vicente, Cubatão e Praia Grande. Pelo o que vemos em breve teremos mais pessoas na região sendo contempladas.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Construção de imóveis deve fechar 2010 com crescimento de 11%

A construção de imóveis deve fechar 2010 com crescimento de 11%, de acordo com o presidente do SindusCon-SP (Sindicato da Construção), Sérgio Watanabe. Porém, para 2011, o setor está menos otimista e prevê crescimento de apenas 6%.

"Não podemos negar que o crescimento visto este ano está diretamente ligado ao crescimento do crédito, que deve atingir mais de R$ 70 bilhões em 2001. É um crescimento muito expressivo, que nos beneficiou bastante", afirmou a coordenadora de projetos da FGV (Fundação Getulio Vargas), Ana Maria Castelo.

Porém, Ana não acredita que o mesmo cenário será visto no próximo ano. "Nós sabemos que esse crescimento já carrega um grande desafio, que é sustentar essas taxas daqui para frente. Esse é um dos pontos críticos que teremos que enfrentar em 2011", completa.

Dificuldades

Para Watanabe, além do crédito, outros problemas serão enfrentados pelo setor daqui para frente: “entre os nossos desafios para o próximo ano cito a continuidade de programas habitacionais; o desenvolvimento de novas fontes de financiamento para habitação e infra-estrutura; inovações tecnológicas; custo da terra e escassez de mão de obra”.

No entanto, o presidente afirma que também devem haver vários fatores impulsionando a construção no próximo ano. “Mesmo prevendo um ritmo menos acelerado de crescimento, acredito que teremos investimentos públicos e privados, por meio do PAC 2, Minha Casa, Minha Vida 2 e as obras relativas à preparação da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 que impulsionarão a construção”, completou.

Tributos e burocracia

Segundo o diretor de economia da entidade, Eduardo Zaidan, é importante que o governo continue reduzindo a carga de tributos e encargos da construção e reduza a burocracia no licenciamento de empreendimentos de imóveis .

“Essas medidas são essenciais para elevar a produtividade da construção, de modo que ela possa continuar contribuindo com o crescimento do PIB”’, afirma.

Ainda de acordo com o SindusCon-SP, sondagem entre empresários aponta que eles acreditam que o crédito de imóveis continuará em expansão e os lançamentos serão voltados para famílias de média e baixa renda.

Fonte InfoMoney
Acredito que em Santos o crescimento foi maior do que a média nacional e existem muitos imóveis em santos sendo construídos, não sei como será nos próximos anos mas 2010 foi um ano muito bom para a nossa região.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Crédito de imóveis deve fechar 2010 em 4% do PIB

O financiamento de imóveis deve atingir 4% do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano, revelou a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) nesta quarta-feira (22).

No relatório “Construção Civil: Análise e Perspectivas”, a entidade revelou que, em dezembro de 2004, por exemplo, a representatividade do financiamento de imóveis era de 1,3% do PIB.

Já para 2014, o relatório aponta que a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito De imóveis e Poupança) espera que o financiamento de imóveis chegue a 14% do produto.

Fatores

De acordo com a CBIC, uma série de fatores possibilitou a escalada do financiamento de imóveis no Brasil, entre eles, a estabilidade econômica, a recuperação da renda da população, o crescimento do emprego formal e a flexibilização das condições de financiamento.

Na flexibilização, estão itens como linhas de crédito com prazo ampliado, de até 30 anos, redução das taxas de juros e, com isso, prestações mais acessíveis, e novos produtos.

O relatório mostra que, neste ano, somente em recursos originários da poupança, projetam-se cerca de 400 mil unidades financiadas, em um valor que pode chegar a R$ 50 bilhões. Do orçamento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), serão R$ 24 bilhões, também para 400 mil moradias.

Fonte InfoMoney
O crédito de imóveis em santos
representa quantos por cento do PIB da região? O volume movimentado com a compra e venda de imóveis tem sido bem elevado será que ultrassa os 4%

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Como foi 2010 e como será 2011 para quem investe em imóveis?

Em 2008, uma crise que começou no mercado de imóveis norte-americano levantou algumas dúvidas sobre se o crescimento deste setor aqui no Brasil não estaria comprometido. Pois 2010 foi o ano da resposta para construtoras, imobiliárias, inquilinos, mutuários e, principalmente, para os investidores.
Seja para a compra e venda, seja para a locação, a verdade é que o investidor do mercado de imóveis teve motivos para sorrir neste ano. “2010 foi um dos melhores anos dos últimos tempos”, diz o vice-presidente do Secovi-RJ (Sindicato da Habitação), Leonardo Schneider. “2010 foi um ano produtivo”, reforça o presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), Luiz Augusto Viana Neto.
Razões para esse bom momento não faltaram: crescimento econômico, aumento real da renda da população, classes mais baixas com acesso à moradia, avanço do crédito de imóveis , desenvolvimento do programa Minha Casa, Minha Vida e confirmação de eventos esportivos no Brasil – Copa do Mundo em 2014 e Olimpíada em 2016.

Compra e venda

As consequências de tudo isso foram sentidas no bolso dos investidores, que tiveram muito o que comemorar. Aqueles que apostaram na venda e compra de unidades para sair no lucro conseguiram atingir seus objetivos.

“No caso da compra, a gente enxerga valorizações de quase 100% em algumas regiões, falando de Rio de Janeiro. A Zona Norte, por exemplo, foi muito influenciada por UPPs – programa de pacificação nas comunidades. Regiões que estavam degradadas passaram a ter valor de mercado de novo”, afirmou Schneider.

A valorização dos imóveis está muito clara no Rio, de acordo com ele, também por causa dos investimentos que estão acontecendo na cidade por conta da Olimpíada. Porém, esta é uma realidade do Brasil.

No caso de São Paulo, segundo Viana Neto, não existe um banco de dados para se dizer de quanto foi o ganho de quem investiu na compra de imóveis em 2010. “Mas uma média de renda para quem investiu na compra e venda jamais foi inferior a 30% do valor investido”, ressalta o presidente do Creci-SP.

Para quem vai se aventurar neste mercado, ele dá uma dica: “Não é um mercado para amadores, é para profissionais. Só deve investir em compra e venda pessoas que são bem inteiradas com o que acontece no mercado. No caso de locação não, qualquer um pode fazer, não há segredo nenhum. Na compra e venda, todos que fizeram neste ano se deram bem”.

E o aluguel?

A figura da pessoa que se aposenta e que vive do aluguel de imóveis ainda é marcante no Brasil. De acordo com Schneider, essa característica é tipicamente latina e não poderia ser diferente entre os brasileiros, que em 2010 viram mais motivos ainda para aderir à modalidade.

“O mercado de locação está muito aquecido. Hoje, existe dificuldade para as pessoas de encontrar um imóvel para alugar. As pessoas estão querendo mais qualidade de vida, ficar mais perto do trabalho, ter certa independência”, justifica.

O retorno ao investidor, neste mercado, é de 0,4% a 0,5%, no caso das unidades residenciais, e de 0,7% a 1%, no caso das comerciais, de acordo com Schneider, que ressaltou ainda que os gastos referentes ao imóvel podem ficar a cargo do proprietário, que ainda arca com o imposto de renda referente ao aluguel.

Já Viana Neto vai além e diz que existem investidores que conseguem de 0,7% a 1,2% do valor investido nas unidades residenciais. “Quem investiu em imóveis pequenos para locação residencial teve a possibilidade de receber 1% ao mês em retorno. É um lucro expressivo, sem contar ainda que tem a valorização do imóvel. Em 2011, os aluguéis devem estar de estáveis para crescente. Como não há grandes novidades, aqueles que estão disponíveis para locação devem valorizar bastante”.

2011

O cenário positivo deve continuar no próximo ano, “porque há recursos disponíveis para financiamento de imóveis , para 2011, portanto é um mercado que continuará crescendo”, nas palavras de Viana Neto. Schneider, por sua vez, acredita que a tendência de valorização do mercado continua, mas ele não tem certeza se nos mesmos percentuais alcançados neste ano.

Em relação às fontes de financiamento para o crédito de imóveis , já que muito se fala que o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e a poupança são finitos, o que o vice-presidente do Secovi-RJ diz é que o mercado deve suprir esse deficit. “Cada vez mais temos investimentos estrangeiros e formas de financiar essa compra da casa própria. Capital para isso não falta não”, diz.

Em relação à possibilidade de bolha no Brasil, diante do aumento de preços dos imóveis, Schneider disse que pode acontecer, mas no longo prazo e por motivos diferentes daquela bolha que aconteceu nos Estados Unidos. “Claro que uma hora vai ter um ajuste de mercado, mas muito movimentado pela demanda, diferentemente do que aconteceu nos EUA, que teve inadimplência muito alta. Aqui, está bem distante de acontecer uma bolha”, ressalta.

Fonte InfoMoney
Se teve alguma região onde os imóveis sofreram grande valorização foi na região de santos os imóveis em santos sofreram uma grande inflação em seus preços e acredito que em 2011 ainda continua essa tendência.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Crédito de imóveis ganhará fôlego com pacote anunciado

O pacote de incentivo ao financiamento de longo prazo, lançado na quarta-feira (15) pelo Ministério da Fazenda, não deixou de lado o crédito de imóveis, que pode ganhar novo fôlego diante da preocupação de escassez de recursos de suas principais fontes de financiamento: o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e a poupança.
De acordo com o presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), João Crestana, o financiamento de imóveis hoje tem transcorrido bem usando a poupança e o FGTS. O problema é que estas fontes são finitas e a previsão é de que elas se tornem problemáticas por volta de 2013 e 2014. “Depois, será necessário um outro tipo de financiamento”, ressaltou.
O que a Fazenda fez, explicou, foi facilitar para que a securitização - ferramenta financeira usada para converter uma carteira de ativos em títulos mobiliários passíveis de negociação - seja uma dessas fontes de financiamento.

O que muda

Conforme explicou Crestana, hoje, 65% dos recursos da poupança devem ser destinados pelos bancos para o crédito de imóveis. No entanto, se eles vendem toda a carteira de crédito de imóveis para uma securitizadora, automaticamente passam a não cumprir essa exigibilidade e correm o risco de terem o percentual de 65% da poupança recolhido compulsoriamente pelo Banco Central, a um rendimento muito baixo.

Com a modificação feita pela Fazenda, depois de vendida a carteira de crédito para a securitizadora, o BC vai considerar como se o banco continuasse tendo os 65% da poupança aplicados, mas a instituição tem 36 meses para aplicar o percentual correto da poupança no crédito de imóveis .

No fim do primeiro mês, ele terá de aplicar 1/36 do valor que deveria estar no crédito de imóveis e assim sucessivamente até, depois de 36 meses, estar regular junto à esta exigência.

Esse mecanismo ajuda o crédito de imóveis trazendo dinheiro novo para ele. Isso porque o dinheiro que está sendo pago pela securitizadora para a compra da carteira, que pode vir de fundos de pensão e estrangeiros, por exemplo, está sendo aplicado na modalidade do financiamento habitacional aos poucos, 1/36 a cada mês.

“Isso não ajuda tanto hoje, mas em um prazo médio”, afirmou Crestana, tendo em vista o prazo de 36 meses para que todo o dinheiro pago pela carteira de crédito esteja alocado no financiamento habitacional.

Outras fontes

Além da securitização, existem outras fontes para impulsionar o mercado de crédito de imóveis no Brasil, mas que não são tão disseminadas, como as debêntures, as letras imobiliárias e também os covered bonds.

Nestes últimos, conforme explicou Crestana, no lugar do banco vender sua carteira de crédito para uma securitizadora, ele vende para si mesmo. “Ele emite um título coberto pela garantia dos créditos de imóveis que ele tem. No Brasil, isso não é costume, mas os bancos estão tentando regulamentar e existe uma expectativa de que se permita isso”, afirmou.

Fonte InfoMoney
Tudo o que temos para alavancar o crédito de imóveis é bem vindo em nossa região visto que teremos muitas pessoas interessadas em comprar seus imóveis em santos e muitas não possuem o valor todo para adquirir seu imóvel.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Com casa própria, classe C amplia gastos com decoração e móveis

A casa própria deixou de ser sonho para os consumidores da classe C. A ampliação do crédito de imóveis elevou as possibilidades desse segmento da população de comprar um imóvel. E, por consequência, aumentou o número de consumidores que vão às lojas escolher móveis.
Para se ter uma ideia dessa expansão, somente neste ano, a classe C comprou 5,7 vezes mais móveis e itens domésticos na comparação com 2002. Ao todo, esse segmento da população desembolsou R$ 17,95 bilhões em 2010 com esses itens, contra os R$ 3,10 bilhões gastos há oito anos, segundo dados do Instituto Data Popular.
O valor é maior que o gasto pelos segmentos mais abastados. Neste ano, as classes A e B gastaram R$ 15,75 bilhões com esses produtos – montante 2,67 vezes maior que os R$ 5,90 bilhões gastos há oito anos.

Fator importante

Para o sócio-diretor do instituto, Renato Meirelles, os gastos dos consumidores da classe C com esses itens já representam a maioria das vendas neste segmento.
“Para esta dona de casa, a decoração é investimento e não supérfluo, isto porque a maioria dos momentos de lazer da família são passados em casa e também porque ter acesso a uma televisão de plasma, por exemplo, é um fator primordial para manter os filhos em casa e evitar sua exposição com fatores externos negativos”, afirmou.

Classe D e E em ascensão

De acordo com o instituto, as classes de baixa renda também gastaram mais com móveis e itens domésticos neste ano, na comparação com 2002.
Ao todo, esses segmentos da população já desembolsaram R$ 8,34 bilhões com esses itens – 4,87 vezes mais que os gastos de 2002, que somaram R$ 1,71 bilhão.

Liderança em eletros

Dados do Instituto Data Popular mostram que a classe C já lidera o consumo de eletroeletrônicos. Somente neste ano, esse segmento gastou R$ 20 bilhões com esses produtos.
“A classe C foi a grande responsável pela rápida recuperação do País, diante da crise econômica mundial”, afirmou Meirelles. “Enquanto economistas recomendavam moderação, a nova classe média preferiu ouvir o presidente e foi às compras”, disse.

Fonte InfoMoney
Os imóveis em santos em frente a praia são bem antigos e vemos muitos deles sendo reformador e a começar por eles acredito que muitos outros também serão reformados

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Governo publica decreto com prorrogação de IPI reduzido

O governo publicou no DOU (Diário Oficial da União) decreto que prorroga até 31 de dezembro de 2011 a redução da alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de veículos de transporte, bens de capital e materiais de construção.
No caso dos materiais de construção, o decreto ainda reduz para 5% a alíquota do imposto para painéis montados para revestimento de pavimentos (pisos).
O decreto, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da Fazenda Guido Mantega, entra em vigor a partir de 1º de janeiro. No entanto, no caso dos painéis montados para revestimento de pavimentos, a regra passa a valer já a partir de agora.

Anúncio

No final de novembro, o ministro da Fazenda já havia anunciado a prorrogação da redução do IPI para materiais de construção para até dezembro de 2011. A princípio, a desoneração estava prevista para acabar no dia 31 de dezembro de 2010.
A desoneração, de acordo com a associação do setor, traz benefícios para os consumidores que ganham até cinco salários mínimos.
Com a redução do IPI, de acordo com a Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção), os materiais beneficiados ficam em média 8,5% mais baratos aos consumidores.

Fonte InfoMoney
Esperamos que a redução do IPI influencie na redução dos preços dos imóveis em santos o que aparentemente não ocorrerá visto que por aqui a oferta tem sido menor do que a procura(aparentemente) e os preços estçao subindo a cada dia.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Caixa deve fechar ano com R$ 70 bilhões contratados em crédito

A CEF (Caixa Econômica Federal) deve fechar este ano com R$ 70 bilhões emprestados no crédito de imóveis, anunciou nesta quarta-feira (15) a presidente da instituição, Maria Fernando Coelho.
Se a expectativa for concretizada, o crédito de imóveis do banco apresentará um crescimento de 42,8% frente ao ano passado, quando R$ 49 bilhões foram contratados.
Desta forma, o saldo total de crédito da CEF será de R$ 181 bilhões, disse Maria Fernando, segundo a Agência Brasil, durante a cerimônia de balanço dos oito anos do governo Luiz Inácio Lula da Silva.
Na ocasião, Maria Fernanda disse ainda que até meados de 2012 não será preciso haver aumento de capital do banco.

Consolidado

Nos nove primeiros meses deste ano, a CEF bateu recorde em crédito de imóveis ao emprestar R$ 54 bilhões, alta de 10,2% em relação ao que foi contratado em todo o ano passado.
Em setembro, o saldo da carteira de crédito era de R$ 97,9 bilhões, crescimento de 55,8% em 12 meses.
No terceiro trimestre, foram R$ 20,7 bilhões para crédito habitacional, valor 54,1% maior que o mesmo período de 2009.

Fonte InfoMoney
Quando a CEF incentiva o mercado no Brasil inteiro vemos um aumento nas vendas de imóveis inclusive nos imóveis em santos onde a oferta tem sido grande.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Alugar imoveis em santos

Alugar um imovel em santos tem se tornado uma tarefa menos complexa com o advento da internet facilitando visitas virtuais nos imóveis
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Administradora de condomínio em são vicente

Em São vicente existe mais de 100 administradoras de condomínio que trabalham em todas as regões da cidade desde a praia até parte continental da cidade

imobiliarias em santos

Santos atualmente tem mais de 100 imobiliaria que trabalham com todo tipo de imóvel desde baixa renda até imóveis de luxo atualmente grandes empreendimentos estão sendo construídos na região.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Imóveis populares puxam a retomada da demanda do setor

As medidas do programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida" e a perspectiva de recuperação do cenário econômico vêm se refletindo no aquecimento da demanda por imóveis, principalmente pelas unidades destinadas à baixa renda, o que trouxe novas perspectivas para a maior parte das incorporadoras que atuam no segmento. Na divulgação dos resultados do primeiro trimestre, a PDG Empreendimentos e Participações e a MRV Engenharia elevaram suas projeções. A Gafisa e a controlada Tenda anunciaram metas para este ano. A Rossi Residencial informou que está migrando de um cenário conservador para um moderado.

O pacote habitacional foi lançado pelo governo federal em 25 de março, com início efetivo de implantação em 13 de abril. Desde o anúncio do "Minha Casa, Minha Vida", as incorporadoras de capital aberto já focadas no segmento econômico - MRV, PDG, Rodobens Negócios Imobiliários e Tenda - deixaram claro que poderiam ampliar ainda mais a produção para essa faixa em decorrência do programa.

Em razão do programa, a PDG revisou a projeção de lançamentos próprios em 2009 para a faixa de R$ 2,8 bilhões a R$ 3,5 bilhões. A projeção anterior era que a companhia lançaria de R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões. "Devido ao plano anunciado pelo governo, nossas vendas estão bem fortes", disse o diretor vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores da PDG, Michel Wurman, ao comentar a revisão. O aumento da meta refere-se a projetos voltados para a parcela de renda familiar de três a seis salários mínimos.

Em abril, a média semanal de vendas da PDG foi de 346 unidades, volume 36,8% maior que as 253 unidades do mesmo mês do ano passado. Wurman disse acreditar que o segundo trimestre será "muito forte" para a companhia em termos de vendas. Além do "Minha Casa, Minha Vida", as perspectivas da PDG para o trimestre se baseiam também nos feirões da Caixa Econômica Federal (CEF). Os feirões começaram no dia 14 de maio e vão até 21 de junho, e serão realizados em dez cidades.
Redução das incertezas

A MRV revisou a projeção de vendas contratadas de 2009 para a faixa de R$ 2,4 bilhões a R$ 2,9 bilhões, ante o intervalo estimado, anteriormente, de R$ 1,6 bilhão a R$ 2 bilhões. No primeiro trimestre, as vendas contratadas atingiram R$ 430,1 milhões, 26,4% acima do mesmo período do ano passado. Segundo o vice-presidente executivo e diretor de Relações com Investidores da MRV, Leonardo Corrêa, na segunda quinzena de abril, as vendas da MRV foram correspondentes ao dobro da média mensal do primeiro trimestre, como consequência das medidas do programa habitacional.

O pacote e a redução das incertezas em relação ao rumo da economia brasileira possibilitaram que a Gafisa definisse metas para este ano, segundo o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Alceu Duílio Calciolari. A Gafisa projeta vendas consolidadas de R$ 2,7 bilhões a R$ 3,2 bilhões este ano, incluindo as da própria companhia, da Tenda e de Alphaville. A participação da Gafisa nas vendas será de R$ 1 bilhão a R$ 1,2 bilhão, da Tenda, de R$ 1,4 bilhão a R$ 1,6 bilhão, e de Alphaville, de R$ 300 milhões a R$ 400 milhões. No primeiro trimestre, as vendas consolidadas cresceram 11%, para R$ 558 milhões. Conforme o diretor de Relações com Investidores, a expectativa é de vendas "um pouco maiores" nos próximos trimestres, para que a meta seja atingida.

A Rodobens, outra empresa citada por analistas como uma das principais beneficiadas pelo pacote, ainda não definiu novas metas para o ano. Antes do acirramento da crise financeira internacional, a projeção de lançamentos da Rodobens em 2009 era de R$ 1 bilhão. "Com a crise, as empresas pararam de anunciar metas. Em função do pacote, voltamos a ter expectativa de crescimento forte", disse o diretor-presidente da companhia, Eduardo Gorayeb. Em abril, as vendas da Rodobens aumentaram entre 70% e 80% em relação a março, a maior parte da expansão resultante do programa habitacional. No primeiro trimestre, a Rodobens lançou R$ 67 milhões (parte da companhia) e vendeu R$ 90 milhões.

As vendas contratadas da Rossi caíram 10% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 283 milhões (parcela da companhia), e os lançamentos tiveram queda de 20%, para R$ 143 milhões. No primeiro trimestre, a empresa trabalhou com cenário conservador, segundo o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Cassio Audi. Com a recuperação das vendas em março e abril, a Rossi passou a considerar um cenário moderado, em que os lançamentos da companhia em 2009 ficarão "praticamente em linha com o ano de 2008". "Mas não se trata de guidance", destaca o executivo.

Valorização das ações

As medidas do pacote foram uma das principais razões para a valorização das ações das incorporadoras este ano. As altas resultaram, em parte, da retomada das compras por estrangeiros e da alta do Ibovespa, segundo o analista da Fator Corretora, Eduardo Silveira. A Fator vai rever seus modelos de recomendação para o setor com base nos resultados do primeiro trimestre, das novas regras contábeis e das metas divulgados. No modelo anterior, a recomendação da corretora para a PDG e a Rodobens era de atraente, para Gafisa e MRV, de manutenção e, para a Tenda, de não atraente.

A queda da taxa de juros e o aumento do limite de financiamento com recursos da poupança e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de R$ 350 mil para R$ 500 mil também beneficiam o setor de incorporação. "No momento, não há motivos para vender ações do setor, mas o mercado continuará monitorando a demanda para saber se segue comprando. A expectativa é de neutro para positivo", disse um analista. O mercado continuará de olho na demanda por imóveis e nos níveis de estoques das incorporadoras. No primeiro trimestre, a maior parte das empresas evitou apostar suas fichas em lançamentos, preferindo focar as atenções na venda de estoques.

Fonte: Agência Estado

IGPM tem deflação de 0,52% na 1ª prévia de maio

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) caiu 0,52% na primeira leitura de maio, praticamente a mesma queda de igual período de abril, que foi de 0,53%, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta segunda-feira.

Entre os componentes do IGP-M, o Índice de Preços por Atacado (IPA) teve baixa de 0,78% na abertura deste mês, depois de cair 0,94% na leitura inicial do mês passado.

O IPA agrícola acelerou a retração, para 0,32% na primeira prévia de maio, ante baixa de 0,16% na primeira de abril. Já o IPA industrial recuou em ritmo menor, em 0,93% ante 1,19%.

As principais quedas individuais de preços no atacado foram de laranja, ovos, adubos e fertilizantes compostos, mandioca e mamão.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve alta de 0,15% na abertura de maio, abaixo do avanço anterior de 0,42%.

Os custos do grupo Alimentação voltaram a cair, em 0,35%, após subirem 0,68% na primeira prévia de abril. Já os preços de Saúde e cuidados pessoais e Despesas diversas aceleraram a alta, refletindo, respectivamente, reajuste de remédios e cigarros.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) caiu 0,36%, ante variação negativa anterior de 0,08%.

As principais quedas individuais de preços na construção foram de vergalhões e arames de aço ao carbono, cimento portland comum, tubos e conexões de ferro e aço, metais para instalações hidráulicas e tijolo/telha cerâmica.

Fonte: Reuters

Lei autoriza renegociar saldo devedor da casa própria

Já está em vigor a Lei nº 11.922/2009, que permite a renegociação dos contratos do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) firmados entre o fim da década de 1980 até 2001, que não tinham a cobertura do Fundo de Compensação das Variações Salariais (FCVS). A Caixa Econômica Federal, por meio da empresa Emgea, estima que o número de contratos a serem renegociados seja de 187 mil, enquanto a Associação Nacional dos Mutuários e Moradores (ANMM) informa serem mais de 500 mil.

O FCVS, extinto no governo Collor, quitava o saldo devedor gerado durante o financiamento dos imóveis. Com a sua extinção, a inflação elevada e a estagnação dos salários, o saldo devedor ao fim dos contratos, na grande maioria das vezes, ultrapassava o valor do imóvel. Mesmo que pagou durante 15, 20 anos, as prestações rigorosamente em dia tem saldo devedor.

Uma mutuaria da Paraíba, por exemplo, pagou o financiamento durante 20 anos e sua última prestação foi de R$ 240,48. Ao ser chamada pela Caixa, via Emgea, foi informada de que devia R$ 496.886,66 e sua nova prestação passaria a ser de R$ 9.061,14, por um prazo de 108 meses. Detalhe: seu imóvel vale hoje cerca de R$ 90 mil. A Justiça mandou excluir a cláusula que previa o resíduo.

Pela nova lei, a prestação na renegociação do contrato não pode superar 30% da renda do mutuário. Como o saldo devedor vem apresentando valores elevadíssimos, é improvável que uma prestação de 30% do salário consiga liquidar esse saldo no prazo de 108 meses, o máximo que vem sendo concedido pela Caixa.

O presidente da ANMM, Décio Esturba, informa que a jurisprudência confirma que a cláusula do contrato que atribui ao mutuário a responsabilidade pelo saldo residual existente ao término do financiamento é abusiva e deve ser declarada nula, nos termos do art. 51 do Código de Defesa do Consumidor.

A Caixa, segundo ele, ainda cobra do mutuário R$ 400 para fazer uma avaliação do imóvel e, após essa avaliação, dá um desconto no saldo devedor para ser pago em cinco anos, com prestações de, em média, R$ 2 mil, dependendo do valor do imóvel. “A ANMM alerta que se deve observar que os mutuários vão fazendo melhorias nos imóveis ao longo dos anos e, com isso, o valor de mercado dele sobe. Então, não é justo o mutuário, após pagar por 20 anos, ainda ter que fazer um novo financiamento do saldo devedor baseado no valor de mercado que, naturalmente, aumentou”, afirma.

A Emgea, que negocia pela Caixa, com os mutuários, informa que programa destinado aos financiamentos imobiliários sem cobertura do FCVS assinados até 1994 e com resíduos vêm sendo refinanciados em prazo correspondente à metade do prazo original.
E dá um exemplo de negociação:

Contrato assinado em 20.07.1988:
- Valor da dívida: R$ 123.055,33
- Valor do imóvel: R$ 45.000,00
- Encargos não pagos: 52
- Quota de financiamento: 82,60%
- Valor financiado: R$ 37.170,00
- Valor pago (amortização): R$ 10.709,18
- Taxa de ocupação: R$ 11.700,36

Valor do VTR: R$ 38.161,18, ou seja, Desconto de 68,9%

Fonte DiárioNet