A construção de imóveis deve fechar 2010 com crescimento de 11%, de acordo com o presidente do SindusCon-SP (Sindicato da Construção), Sérgio Watanabe. Porém, para 2011, o setor está menos otimista e prevê crescimento de apenas 6%.
"Não podemos negar que o crescimento visto este ano está diretamente ligado ao crescimento do crédito, que deve atingir mais de R$ 70 bilhões em 2001. É um crescimento muito expressivo, que nos beneficiou bastante", afirmou a coordenadora de projetos da FGV (Fundação Getulio Vargas), Ana Maria Castelo.
Porém, Ana não acredita que o mesmo cenário será visto no próximo ano. "Nós sabemos que esse crescimento já carrega um grande desafio, que é sustentar essas taxas daqui para frente. Esse é um dos pontos críticos que teremos que enfrentar em 2011", completa.
Dificuldades
Para Watanabe, além do crédito, outros problemas serão enfrentados pelo setor daqui para frente: “entre os nossos desafios para o próximo ano cito a continuidade de programas habitacionais; o desenvolvimento de novas fontes de financiamento para habitação e infra-estrutura; inovações tecnológicas; custo da terra e escassez de mão de obra”.
No entanto, o presidente afirma que também devem haver vários fatores impulsionando a construção no próximo ano. “Mesmo prevendo um ritmo menos acelerado de crescimento, acredito que teremos investimentos públicos e privados, por meio do PAC 2, Minha Casa, Minha Vida 2 e as obras relativas à preparação da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 que impulsionarão a construção”, completou.
Tributos e burocracia
Segundo o diretor de economia da entidade, Eduardo Zaidan, é importante que o governo continue reduzindo a carga de tributos e encargos da construção e reduza a burocracia no licenciamento de empreendimentos de imóveis .
“Essas medidas são essenciais para elevar a produtividade da construção, de modo que ela possa continuar contribuindo com o crescimento do PIB”’, afirma.
Ainda de acordo com o SindusCon-SP, sondagem entre empresários aponta que eles acreditam que o crédito de imóveis continuará em expansão e os lançamentos serão voltados para famílias de média e baixa renda.
Fonte InfoMoney
Acredito que em Santos o crescimento foi maior do que a média nacional e existem muitos imóveis em santos sendo construídos, não sei como será nos próximos anos mas 2010 foi um ano muito bom para a nossa região.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Crédito de imóveis deve fechar 2010 em 4% do PIB
O financiamento de imóveis deve atingir 4% do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano, revelou a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) nesta quarta-feira (22).
No relatório “Construção Civil: Análise e Perspectivas”, a entidade revelou que, em dezembro de 2004, por exemplo, a representatividade do financiamento de imóveis era de 1,3% do PIB.
Já para 2014, o relatório aponta que a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito De imóveis e Poupança) espera que o financiamento de imóveis chegue a 14% do produto.
Fatores
De acordo com a CBIC, uma série de fatores possibilitou a escalada do financiamento de imóveis no Brasil, entre eles, a estabilidade econômica, a recuperação da renda da população, o crescimento do emprego formal e a flexibilização das condições de financiamento.
Na flexibilização, estão itens como linhas de crédito com prazo ampliado, de até 30 anos, redução das taxas de juros e, com isso, prestações mais acessíveis, e novos produtos.
O relatório mostra que, neste ano, somente em recursos originários da poupança, projetam-se cerca de 400 mil unidades financiadas, em um valor que pode chegar a R$ 50 bilhões. Do orçamento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), serão R$ 24 bilhões, também para 400 mil moradias.
Fonte InfoMoney
O crédito de imóveis em santos
representa quantos por cento do PIB da região? O volume movimentado com a compra e venda de imóveis tem sido bem elevado será que ultrassa os 4%
No relatório “Construção Civil: Análise e Perspectivas”, a entidade revelou que, em dezembro de 2004, por exemplo, a representatividade do financiamento de imóveis era de 1,3% do PIB.
Já para 2014, o relatório aponta que a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito De imóveis e Poupança) espera que o financiamento de imóveis chegue a 14% do produto.
Fatores
De acordo com a CBIC, uma série de fatores possibilitou a escalada do financiamento de imóveis no Brasil, entre eles, a estabilidade econômica, a recuperação da renda da população, o crescimento do emprego formal e a flexibilização das condições de financiamento.
Na flexibilização, estão itens como linhas de crédito com prazo ampliado, de até 30 anos, redução das taxas de juros e, com isso, prestações mais acessíveis, e novos produtos.
O relatório mostra que, neste ano, somente em recursos originários da poupança, projetam-se cerca de 400 mil unidades financiadas, em um valor que pode chegar a R$ 50 bilhões. Do orçamento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), serão R$ 24 bilhões, também para 400 mil moradias.
Fonte InfoMoney
O crédito de imóveis em santos
representa quantos por cento do PIB da região? O volume movimentado com a compra e venda de imóveis tem sido bem elevado será que ultrassa os 4%
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Como foi 2010 e como será 2011 para quem investe em imóveis?
Em 2008, uma crise que começou no mercado de imóveis norte-americano levantou algumas dúvidas sobre se o crescimento deste setor aqui no Brasil não estaria comprometido. Pois 2010 foi o ano da resposta para construtoras, imobiliárias, inquilinos, mutuários e, principalmente, para os investidores.
Seja para a compra e venda, seja para a locação, a verdade é que o investidor do mercado de imóveis teve motivos para sorrir neste ano. “2010 foi um dos melhores anos dos últimos tempos”, diz o vice-presidente do Secovi-RJ (Sindicato da Habitação), Leonardo Schneider. “2010 foi um ano produtivo”, reforça o presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), Luiz Augusto Viana Neto.
Razões para esse bom momento não faltaram: crescimento econômico, aumento real da renda da população, classes mais baixas com acesso à moradia, avanço do crédito de imóveis , desenvolvimento do programa Minha Casa, Minha Vida e confirmação de eventos esportivos no Brasil – Copa do Mundo em 2014 e Olimpíada em 2016.
Compra e venda
As consequências de tudo isso foram sentidas no bolso dos investidores, que tiveram muito o que comemorar. Aqueles que apostaram na venda e compra de unidades para sair no lucro conseguiram atingir seus objetivos.
“No caso da compra, a gente enxerga valorizações de quase 100% em algumas regiões, falando de Rio de Janeiro. A Zona Norte, por exemplo, foi muito influenciada por UPPs – programa de pacificação nas comunidades. Regiões que estavam degradadas passaram a ter valor de mercado de novo”, afirmou Schneider.
A valorização dos imóveis está muito clara no Rio, de acordo com ele, também por causa dos investimentos que estão acontecendo na cidade por conta da Olimpíada. Porém, esta é uma realidade do Brasil.
No caso de São Paulo, segundo Viana Neto, não existe um banco de dados para se dizer de quanto foi o ganho de quem investiu na compra de imóveis em 2010. “Mas uma média de renda para quem investiu na compra e venda jamais foi inferior a 30% do valor investido”, ressalta o presidente do Creci-SP.
Para quem vai se aventurar neste mercado, ele dá uma dica: “Não é um mercado para amadores, é para profissionais. Só deve investir em compra e venda pessoas que são bem inteiradas com o que acontece no mercado. No caso de locação não, qualquer um pode fazer, não há segredo nenhum. Na compra e venda, todos que fizeram neste ano se deram bem”.
E o aluguel?
A figura da pessoa que se aposenta e que vive do aluguel de imóveis ainda é marcante no Brasil. De acordo com Schneider, essa característica é tipicamente latina e não poderia ser diferente entre os brasileiros, que em 2010 viram mais motivos ainda para aderir à modalidade.
“O mercado de locação está muito aquecido. Hoje, existe dificuldade para as pessoas de encontrar um imóvel para alugar. As pessoas estão querendo mais qualidade de vida, ficar mais perto do trabalho, ter certa independência”, justifica.
O retorno ao investidor, neste mercado, é de 0,4% a 0,5%, no caso das unidades residenciais, e de 0,7% a 1%, no caso das comerciais, de acordo com Schneider, que ressaltou ainda que os gastos referentes ao imóvel podem ficar a cargo do proprietário, que ainda arca com o imposto de renda referente ao aluguel.
Já Viana Neto vai além e diz que existem investidores que conseguem de 0,7% a 1,2% do valor investido nas unidades residenciais. “Quem investiu em imóveis pequenos para locação residencial teve a possibilidade de receber 1% ao mês em retorno. É um lucro expressivo, sem contar ainda que tem a valorização do imóvel. Em 2011, os aluguéis devem estar de estáveis para crescente. Como não há grandes novidades, aqueles que estão disponíveis para locação devem valorizar bastante”.
2011
O cenário positivo deve continuar no próximo ano, “porque há recursos disponíveis para financiamento de imóveis , para 2011, portanto é um mercado que continuará crescendo”, nas palavras de Viana Neto. Schneider, por sua vez, acredita que a tendência de valorização do mercado continua, mas ele não tem certeza se nos mesmos percentuais alcançados neste ano.
Em relação às fontes de financiamento para o crédito de imóveis , já que muito se fala que o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e a poupança são finitos, o que o vice-presidente do Secovi-RJ diz é que o mercado deve suprir esse deficit. “Cada vez mais temos investimentos estrangeiros e formas de financiar essa compra da casa própria. Capital para isso não falta não”, diz.
Em relação à possibilidade de bolha no Brasil, diante do aumento de preços dos imóveis, Schneider disse que pode acontecer, mas no longo prazo e por motivos diferentes daquela bolha que aconteceu nos Estados Unidos. “Claro que uma hora vai ter um ajuste de mercado, mas muito movimentado pela demanda, diferentemente do que aconteceu nos EUA, que teve inadimplência muito alta. Aqui, está bem distante de acontecer uma bolha”, ressalta.
Fonte InfoMoney
Se teve alguma região onde os imóveis sofreram grande valorização foi na região de santos os imóveis em santos sofreram uma grande inflação em seus preços e acredito que em 2011 ainda continua essa tendência.
Seja para a compra e venda, seja para a locação, a verdade é que o investidor do mercado de imóveis teve motivos para sorrir neste ano. “2010 foi um dos melhores anos dos últimos tempos”, diz o vice-presidente do Secovi-RJ (Sindicato da Habitação), Leonardo Schneider. “2010 foi um ano produtivo”, reforça o presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), Luiz Augusto Viana Neto.
Razões para esse bom momento não faltaram: crescimento econômico, aumento real da renda da população, classes mais baixas com acesso à moradia, avanço do crédito de imóveis , desenvolvimento do programa Minha Casa, Minha Vida e confirmação de eventos esportivos no Brasil – Copa do Mundo em 2014 e Olimpíada em 2016.
Compra e venda
As consequências de tudo isso foram sentidas no bolso dos investidores, que tiveram muito o que comemorar. Aqueles que apostaram na venda e compra de unidades para sair no lucro conseguiram atingir seus objetivos.
“No caso da compra, a gente enxerga valorizações de quase 100% em algumas regiões, falando de Rio de Janeiro. A Zona Norte, por exemplo, foi muito influenciada por UPPs – programa de pacificação nas comunidades. Regiões que estavam degradadas passaram a ter valor de mercado de novo”, afirmou Schneider.
A valorização dos imóveis está muito clara no Rio, de acordo com ele, também por causa dos investimentos que estão acontecendo na cidade por conta da Olimpíada. Porém, esta é uma realidade do Brasil.
No caso de São Paulo, segundo Viana Neto, não existe um banco de dados para se dizer de quanto foi o ganho de quem investiu na compra de imóveis em 2010. “Mas uma média de renda para quem investiu na compra e venda jamais foi inferior a 30% do valor investido”, ressalta o presidente do Creci-SP.
Para quem vai se aventurar neste mercado, ele dá uma dica: “Não é um mercado para amadores, é para profissionais. Só deve investir em compra e venda pessoas que são bem inteiradas com o que acontece no mercado. No caso de locação não, qualquer um pode fazer, não há segredo nenhum. Na compra e venda, todos que fizeram neste ano se deram bem”.
E o aluguel?
A figura da pessoa que se aposenta e que vive do aluguel de imóveis ainda é marcante no Brasil. De acordo com Schneider, essa característica é tipicamente latina e não poderia ser diferente entre os brasileiros, que em 2010 viram mais motivos ainda para aderir à modalidade.
“O mercado de locação está muito aquecido. Hoje, existe dificuldade para as pessoas de encontrar um imóvel para alugar. As pessoas estão querendo mais qualidade de vida, ficar mais perto do trabalho, ter certa independência”, justifica.
O retorno ao investidor, neste mercado, é de 0,4% a 0,5%, no caso das unidades residenciais, e de 0,7% a 1%, no caso das comerciais, de acordo com Schneider, que ressaltou ainda que os gastos referentes ao imóvel podem ficar a cargo do proprietário, que ainda arca com o imposto de renda referente ao aluguel.
Já Viana Neto vai além e diz que existem investidores que conseguem de 0,7% a 1,2% do valor investido nas unidades residenciais. “Quem investiu em imóveis pequenos para locação residencial teve a possibilidade de receber 1% ao mês em retorno. É um lucro expressivo, sem contar ainda que tem a valorização do imóvel. Em 2011, os aluguéis devem estar de estáveis para crescente. Como não há grandes novidades, aqueles que estão disponíveis para locação devem valorizar bastante”.
2011
O cenário positivo deve continuar no próximo ano, “porque há recursos disponíveis para financiamento de imóveis , para 2011, portanto é um mercado que continuará crescendo”, nas palavras de Viana Neto. Schneider, por sua vez, acredita que a tendência de valorização do mercado continua, mas ele não tem certeza se nos mesmos percentuais alcançados neste ano.
Em relação às fontes de financiamento para o crédito de imóveis , já que muito se fala que o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e a poupança são finitos, o que o vice-presidente do Secovi-RJ diz é que o mercado deve suprir esse deficit. “Cada vez mais temos investimentos estrangeiros e formas de financiar essa compra da casa própria. Capital para isso não falta não”, diz.
Em relação à possibilidade de bolha no Brasil, diante do aumento de preços dos imóveis, Schneider disse que pode acontecer, mas no longo prazo e por motivos diferentes daquela bolha que aconteceu nos Estados Unidos. “Claro que uma hora vai ter um ajuste de mercado, mas muito movimentado pela demanda, diferentemente do que aconteceu nos EUA, que teve inadimplência muito alta. Aqui, está bem distante de acontecer uma bolha”, ressalta.
Fonte InfoMoney
Se teve alguma região onde os imóveis sofreram grande valorização foi na região de santos os imóveis em santos sofreram uma grande inflação em seus preços e acredito que em 2011 ainda continua essa tendência.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Crédito de imóveis ganhará fôlego com pacote anunciado
O pacote de incentivo ao financiamento de longo prazo, lançado na quarta-feira (15) pelo Ministério da Fazenda, não deixou de lado o crédito de imóveis, que pode ganhar novo fôlego diante da preocupação de escassez de recursos de suas principais fontes de financiamento: o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e a poupança.
De acordo com o presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), João Crestana, o financiamento de imóveis hoje tem transcorrido bem usando a poupança e o FGTS. O problema é que estas fontes são finitas e a previsão é de que elas se tornem problemáticas por volta de 2013 e 2014. “Depois, será necessário um outro tipo de financiamento”, ressaltou.
O que a Fazenda fez, explicou, foi facilitar para que a securitização - ferramenta financeira usada para converter uma carteira de ativos em títulos mobiliários passíveis de negociação - seja uma dessas fontes de financiamento.
O que muda
Conforme explicou Crestana, hoje, 65% dos recursos da poupança devem ser destinados pelos bancos para o crédito de imóveis. No entanto, se eles vendem toda a carteira de crédito de imóveis para uma securitizadora, automaticamente passam a não cumprir essa exigibilidade e correm o risco de terem o percentual de 65% da poupança recolhido compulsoriamente pelo Banco Central, a um rendimento muito baixo.
Com a modificação feita pela Fazenda, depois de vendida a carteira de crédito para a securitizadora, o BC vai considerar como se o banco continuasse tendo os 65% da poupança aplicados, mas a instituição tem 36 meses para aplicar o percentual correto da poupança no crédito de imóveis .
No fim do primeiro mês, ele terá de aplicar 1/36 do valor que deveria estar no crédito de imóveis e assim sucessivamente até, depois de 36 meses, estar regular junto à esta exigência.
Esse mecanismo ajuda o crédito de imóveis trazendo dinheiro novo para ele. Isso porque o dinheiro que está sendo pago pela securitizadora para a compra da carteira, que pode vir de fundos de pensão e estrangeiros, por exemplo, está sendo aplicado na modalidade do financiamento habitacional aos poucos, 1/36 a cada mês.
“Isso não ajuda tanto hoje, mas em um prazo médio”, afirmou Crestana, tendo em vista o prazo de 36 meses para que todo o dinheiro pago pela carteira de crédito esteja alocado no financiamento habitacional.
Outras fontes
Além da securitização, existem outras fontes para impulsionar o mercado de crédito de imóveis no Brasil, mas que não são tão disseminadas, como as debêntures, as letras imobiliárias e também os covered bonds.
Nestes últimos, conforme explicou Crestana, no lugar do banco vender sua carteira de crédito para uma securitizadora, ele vende para si mesmo. “Ele emite um título coberto pela garantia dos créditos de imóveis que ele tem. No Brasil, isso não é costume, mas os bancos estão tentando regulamentar e existe uma expectativa de que se permita isso”, afirmou.
Fonte InfoMoney
Tudo o que temos para alavancar o crédito de imóveis é bem vindo em nossa região visto que teremos muitas pessoas interessadas em comprar seus imóveis em santos e muitas não possuem o valor todo para adquirir seu imóvel.
De acordo com o presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), João Crestana, o financiamento de imóveis hoje tem transcorrido bem usando a poupança e o FGTS. O problema é que estas fontes são finitas e a previsão é de que elas se tornem problemáticas por volta de 2013 e 2014. “Depois, será necessário um outro tipo de financiamento”, ressaltou.
O que a Fazenda fez, explicou, foi facilitar para que a securitização - ferramenta financeira usada para converter uma carteira de ativos em títulos mobiliários passíveis de negociação - seja uma dessas fontes de financiamento.
O que muda
Conforme explicou Crestana, hoje, 65% dos recursos da poupança devem ser destinados pelos bancos para o crédito de imóveis. No entanto, se eles vendem toda a carteira de crédito de imóveis para uma securitizadora, automaticamente passam a não cumprir essa exigibilidade e correm o risco de terem o percentual de 65% da poupança recolhido compulsoriamente pelo Banco Central, a um rendimento muito baixo.
Com a modificação feita pela Fazenda, depois de vendida a carteira de crédito para a securitizadora, o BC vai considerar como se o banco continuasse tendo os 65% da poupança aplicados, mas a instituição tem 36 meses para aplicar o percentual correto da poupança no crédito de imóveis .
No fim do primeiro mês, ele terá de aplicar 1/36 do valor que deveria estar no crédito de imóveis e assim sucessivamente até, depois de 36 meses, estar regular junto à esta exigência.
Esse mecanismo ajuda o crédito de imóveis trazendo dinheiro novo para ele. Isso porque o dinheiro que está sendo pago pela securitizadora para a compra da carteira, que pode vir de fundos de pensão e estrangeiros, por exemplo, está sendo aplicado na modalidade do financiamento habitacional aos poucos, 1/36 a cada mês.
“Isso não ajuda tanto hoje, mas em um prazo médio”, afirmou Crestana, tendo em vista o prazo de 36 meses para que todo o dinheiro pago pela carteira de crédito esteja alocado no financiamento habitacional.
Outras fontes
Além da securitização, existem outras fontes para impulsionar o mercado de crédito de imóveis no Brasil, mas que não são tão disseminadas, como as debêntures, as letras imobiliárias e também os covered bonds.
Nestes últimos, conforme explicou Crestana, no lugar do banco vender sua carteira de crédito para uma securitizadora, ele vende para si mesmo. “Ele emite um título coberto pela garantia dos créditos de imóveis que ele tem. No Brasil, isso não é costume, mas os bancos estão tentando regulamentar e existe uma expectativa de que se permita isso”, afirmou.
Fonte InfoMoney
Tudo o que temos para alavancar o crédito de imóveis é bem vindo em nossa região visto que teremos muitas pessoas interessadas em comprar seus imóveis em santos e muitas não possuem o valor todo para adquirir seu imóvel.
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Com casa própria, classe C amplia gastos com decoração e móveis
A casa própria deixou de ser sonho para os consumidores da classe C. A ampliação do crédito de imóveis elevou as possibilidades desse segmento da população de comprar um imóvel. E, por consequência, aumentou o número de consumidores que vão às lojas escolher móveis.
Para se ter uma ideia dessa expansão, somente neste ano, a classe C comprou 5,7 vezes mais móveis e itens domésticos na comparação com 2002. Ao todo, esse segmento da população desembolsou R$ 17,95 bilhões em 2010 com esses itens, contra os R$ 3,10 bilhões gastos há oito anos, segundo dados do Instituto Data Popular.
O valor é maior que o gasto pelos segmentos mais abastados. Neste ano, as classes A e B gastaram R$ 15,75 bilhões com esses produtos – montante 2,67 vezes maior que os R$ 5,90 bilhões gastos há oito anos.
Fator importante
Para o sócio-diretor do instituto, Renato Meirelles, os gastos dos consumidores da classe C com esses itens já representam a maioria das vendas neste segmento.
“Para esta dona de casa, a decoração é investimento e não supérfluo, isto porque a maioria dos momentos de lazer da família são passados em casa e também porque ter acesso a uma televisão de plasma, por exemplo, é um fator primordial para manter os filhos em casa e evitar sua exposição com fatores externos negativos”, afirmou.
Classe D e E em ascensão
De acordo com o instituto, as classes de baixa renda também gastaram mais com móveis e itens domésticos neste ano, na comparação com 2002.
Ao todo, esses segmentos da população já desembolsaram R$ 8,34 bilhões com esses itens – 4,87 vezes mais que os gastos de 2002, que somaram R$ 1,71 bilhão.
Liderança em eletros
Dados do Instituto Data Popular mostram que a classe C já lidera o consumo de eletroeletrônicos. Somente neste ano, esse segmento gastou R$ 20 bilhões com esses produtos.
“A classe C foi a grande responsável pela rápida recuperação do País, diante da crise econômica mundial”, afirmou Meirelles. “Enquanto economistas recomendavam moderação, a nova classe média preferiu ouvir o presidente e foi às compras”, disse.
Fonte InfoMoney
Os imóveis em santos em frente a praia são bem antigos e vemos muitos deles sendo reformador e a começar por eles acredito que muitos outros também serão reformados
Para se ter uma ideia dessa expansão, somente neste ano, a classe C comprou 5,7 vezes mais móveis e itens domésticos na comparação com 2002. Ao todo, esse segmento da população desembolsou R$ 17,95 bilhões em 2010 com esses itens, contra os R$ 3,10 bilhões gastos há oito anos, segundo dados do Instituto Data Popular.
O valor é maior que o gasto pelos segmentos mais abastados. Neste ano, as classes A e B gastaram R$ 15,75 bilhões com esses produtos – montante 2,67 vezes maior que os R$ 5,90 bilhões gastos há oito anos.
Fator importante
Para o sócio-diretor do instituto, Renato Meirelles, os gastos dos consumidores da classe C com esses itens já representam a maioria das vendas neste segmento.
“Para esta dona de casa, a decoração é investimento e não supérfluo, isto porque a maioria dos momentos de lazer da família são passados em casa e também porque ter acesso a uma televisão de plasma, por exemplo, é um fator primordial para manter os filhos em casa e evitar sua exposição com fatores externos negativos”, afirmou.
Classe D e E em ascensão
De acordo com o instituto, as classes de baixa renda também gastaram mais com móveis e itens domésticos neste ano, na comparação com 2002.
Ao todo, esses segmentos da população já desembolsaram R$ 8,34 bilhões com esses itens – 4,87 vezes mais que os gastos de 2002, que somaram R$ 1,71 bilhão.
Liderança em eletros
Dados do Instituto Data Popular mostram que a classe C já lidera o consumo de eletroeletrônicos. Somente neste ano, esse segmento gastou R$ 20 bilhões com esses produtos.
“A classe C foi a grande responsável pela rápida recuperação do País, diante da crise econômica mundial”, afirmou Meirelles. “Enquanto economistas recomendavam moderação, a nova classe média preferiu ouvir o presidente e foi às compras”, disse.
Fonte InfoMoney
Os imóveis em santos em frente a praia são bem antigos e vemos muitos deles sendo reformador e a começar por eles acredito que muitos outros também serão reformados
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Governo publica decreto com prorrogação de IPI reduzido
O governo publicou no DOU (Diário Oficial da União) decreto que prorroga até 31 de dezembro de 2011 a redução da alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de veículos de transporte, bens de capital e materiais de construção.
No caso dos materiais de construção, o decreto ainda reduz para 5% a alíquota do imposto para painéis montados para revestimento de pavimentos (pisos).
O decreto, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da Fazenda Guido Mantega, entra em vigor a partir de 1º de janeiro. No entanto, no caso dos painéis montados para revestimento de pavimentos, a regra passa a valer já a partir de agora.
Anúncio
No final de novembro, o ministro da Fazenda já havia anunciado a prorrogação da redução do IPI para materiais de construção para até dezembro de 2011. A princípio, a desoneração estava prevista para acabar no dia 31 de dezembro de 2010.
A desoneração, de acordo com a associação do setor, traz benefícios para os consumidores que ganham até cinco salários mínimos.
Com a redução do IPI, de acordo com a Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção), os materiais beneficiados ficam em média 8,5% mais baratos aos consumidores.
Fonte InfoMoney
Esperamos que a redução do IPI influencie na redução dos preços dos imóveis em santos o que aparentemente não ocorrerá visto que por aqui a oferta tem sido menor do que a procura(aparentemente) e os preços estçao subindo a cada dia.
No caso dos materiais de construção, o decreto ainda reduz para 5% a alíquota do imposto para painéis montados para revestimento de pavimentos (pisos).
O decreto, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da Fazenda Guido Mantega, entra em vigor a partir de 1º de janeiro. No entanto, no caso dos painéis montados para revestimento de pavimentos, a regra passa a valer já a partir de agora.
Anúncio
No final de novembro, o ministro da Fazenda já havia anunciado a prorrogação da redução do IPI para materiais de construção para até dezembro de 2011. A princípio, a desoneração estava prevista para acabar no dia 31 de dezembro de 2010.
A desoneração, de acordo com a associação do setor, traz benefícios para os consumidores que ganham até cinco salários mínimos.
Com a redução do IPI, de acordo com a Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção), os materiais beneficiados ficam em média 8,5% mais baratos aos consumidores.
Fonte InfoMoney
Esperamos que a redução do IPI influencie na redução dos preços dos imóveis em santos o que aparentemente não ocorrerá visto que por aqui a oferta tem sido menor do que a procura(aparentemente) e os preços estçao subindo a cada dia.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Caixa deve fechar ano com R$ 70 bilhões contratados em crédito
A CEF (Caixa Econômica Federal) deve fechar este ano com R$ 70 bilhões emprestados no crédito de imóveis, anunciou nesta quarta-feira (15) a presidente da instituição, Maria Fernando Coelho.
Se a expectativa for concretizada, o crédito de imóveis do banco apresentará um crescimento de 42,8% frente ao ano passado, quando R$ 49 bilhões foram contratados.
Desta forma, o saldo total de crédito da CEF será de R$ 181 bilhões, disse Maria Fernando, segundo a Agência Brasil, durante a cerimônia de balanço dos oito anos do governo Luiz Inácio Lula da Silva.
Na ocasião, Maria Fernanda disse ainda que até meados de 2012 não será preciso haver aumento de capital do banco.
Consolidado
Nos nove primeiros meses deste ano, a CEF bateu recorde em crédito de imóveis ao emprestar R$ 54 bilhões, alta de 10,2% em relação ao que foi contratado em todo o ano passado.
Em setembro, o saldo da carteira de crédito era de R$ 97,9 bilhões, crescimento de 55,8% em 12 meses.
No terceiro trimestre, foram R$ 20,7 bilhões para crédito habitacional, valor 54,1% maior que o mesmo período de 2009.
Fonte InfoMoney
Quando a CEF incentiva o mercado no Brasil inteiro vemos um aumento nas vendas de imóveis inclusive nos imóveis em santos onde a oferta tem sido grande.
Se a expectativa for concretizada, o crédito de imóveis do banco apresentará um crescimento de 42,8% frente ao ano passado, quando R$ 49 bilhões foram contratados.
Desta forma, o saldo total de crédito da CEF será de R$ 181 bilhões, disse Maria Fernando, segundo a Agência Brasil, durante a cerimônia de balanço dos oito anos do governo Luiz Inácio Lula da Silva.
Na ocasião, Maria Fernanda disse ainda que até meados de 2012 não será preciso haver aumento de capital do banco.
Consolidado
Nos nove primeiros meses deste ano, a CEF bateu recorde em crédito de imóveis ao emprestar R$ 54 bilhões, alta de 10,2% em relação ao que foi contratado em todo o ano passado.
Em setembro, o saldo da carteira de crédito era de R$ 97,9 bilhões, crescimento de 55,8% em 12 meses.
No terceiro trimestre, foram R$ 20,7 bilhões para crédito habitacional, valor 54,1% maior que o mesmo período de 2009.
Fonte InfoMoney
Quando a CEF incentiva o mercado no Brasil inteiro vemos um aumento nas vendas de imóveis inclusive nos imóveis em santos onde a oferta tem sido grande.
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