quarta-feira, 27 de maio de 2009

2009 é o ano dos imóveis com preços baixos

De acordo com o presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo), João Crestana, não há dúvidas de que 2009 será o ano em que o mercado imobiliário começará a se voltar para a baixa renda. Por isso, o preço dos imóveis no setor econômico deve se tornar mais competitivo.
"Definitivamente, isso é verdade. O que aconteceu nos anos passados, em que o mercado estava mais voltado para a classe média e média alta, vai mudar, e o foco será mais para a baixa renda", afirmou.
Crestana disse que o que reforça essa ideia de que 2009 será o ano da baixa renda é o programa Minha Casa, Minha Vida, que deve fazer com que as construtoras, bancos e outros agentes de mercado se voltem para esse público.

Orçamento

Em relação ao programa, é importante destacar, segundo o presidente do Secovi-SP, que ele veio para acrescentar recursos a um orçamento já crescente, que seria destinado para o crédito habitacional.
No caso dos recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), que são usados para financiamento de imóvel popular, o que se previa eram recursos na ordem de R$ 14,8 bilhões para este ano, mas o programa acrescentou R$ 10 bilhões.

Mercado

Crestana explicou que existem duas faixas de renda no programa habitacional. "Na de zero a três salários mínimos, a CEF vai colocar a pessoa morando em uma casa. Para cada região, existe um preço máximo determinado para o imóvel. A pessoa depois paga parcelas de até 10% do salário, e o restante é subsidiado".
Por outro lado, na faixa de três a dez salários mínimos, em que a pessoa participa do programa por meio do crédito imobiliário. "Nesse, as pessoas têm de ir ao estande de vendas, pode escolher o imóvel, sempre no limite de R$ 130 mil do valor. Aí, os preços dependem da concorrência", explicou.

Fonte: InfoMoney

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