terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Compra de imoveis virtual

Agência Estado



Se você ainda não adquiriu o apartamento dos sonhos, saiba que ele está ao seu alcance no mundo virtual para experimentar. Construtoras e incorporadoras criaram prédios, clubes e estandes de venda que podem ser visitados no game e comunidade interativa Second Life.

A incorporadora que até agora "levantou" o prédio mais próximo do real foi a Rossi Residencial. Há uma semana, criou o condomínio virtual Brooklin To Live, uma cópia fiel do lançamento cujas unidades custam a partir de R$ 500 mil. Nele, os avatares (personagens virtuais) podem entrar livremente nos apartamentos e nas áreas comuns como piscina, salão de jogos, quadras.

E não poderia faltar o estande de vendas. Nele, há apartamentos decorados e corretores virtuais que atendem os curiosos e possíveis clientes. "É uma oportunidade de se relacionar com o cliente", diz o gerente de Marketing institucional da empresa, Rafael Rossi.

No futuro, a idéia é habitar o emprendimento virtual com os moradores da vida real. Quem comprar um apartamento ganha outro no Second Life e ainda pode decorá-lo. Assim, espera-se que os clientes conheçam virtualmente os vizinhos antes que o prédio seja entregue, em 2010. O investimento no projeto virtual foi de R$ 80 mil.

A Cyrela quer aproveitar a interação com os internautas para criar ambientes que virem pontos de referência e reforcem a marca. "Não basta fazer um espelho do mundo real", afirma Beto Ribeiro, gerente de Marketing online da empresa. No terreno virtual, criou um café e um clube com o nome da Cyrela. A idéia é que os avatares marquem encontros no lugar. Cada ambiente novo será construído de acordo com sugestões dos visitantes. No ano passado, as vendas online da empresa cresceram mais de 100% e já representam 10% do faturamento: R$ 202 milhões.

A Tecnisa fez um lançamento virtual do empreendimento Inovarte, que será construído na Barra Funda. Uma equipe trabalha de "plantão" no Second Life e já recebeu 158 visitas desde a inauguração, na segunda-feira. As vendas online em 2006 foram 21% do faturamento e já no primeiro trimestre de 2007 chegam a 33%.

Fonte: Último Segundo

Data: 23/04/07

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