Com juros menores, consumidor pode economizar até 8% no valor final do imóvel. Prestações menores e prazos mais elásticos nos financiamentos atraem consumidores.
Do G1, com informações do Jornal Hoje
Uma pesquisa mostra que os consumidores das classes populares compraram mais da metade das casas e apartamentos vendidos no mês de março em São Paulo. E para quem ainda está em busca do próprio imóvel, uma boa notícia: começa em diversas cidades do país o feirão da Caixa Econômica. Com os juros mais baixos para este tipo de financiamento, o comprador pode economizar até 8% no valor final do imóvel.
Prestações menores e prazos mais elásticos nos financiamentos estão atraindo novos consumidores. Mas é preciso cautela antes de comprar. "Não é necessário se precipitar e buscar um financiamento total. Utilize um pouco de poupança, junte um pouco de dinheiro para amortizar. Ou use recursos próprios, talvez até seja interessante utilizar o fundo de garantia", orienta o especialista no sistema financeiro habitação Thiago Antonini.
Julice Salbego quer se livrar o mais rápido possível do aluguel. Foi ao feirão em Porto Alegre em busca da casa própria. "É a possibilidade das pessoas de baixa renda e classe média de adquirir seu imóvel", acredita a técnica de enfermagem.
Com as recentes quedas nas taxas de juros, muitos consumidores acham que esse é o momento ideal para comprar o imóvel. “A documentação está toda aqui e a gente só está sendo encaminhado para agência com tudo pronto só pra falar com o gerente", conta o autônomo Rodrigo Vascow.
A estabilidade econômica tem incentivado o consumidor de baixa renda a ir atrás da casa própria. Uma pesquisa do Conselho dos Corretores de imóveis do Estado de São Paulo revela que as classes C e D foram responsáveis pela compra de mais da metade das casas e apartamentos vendidos na capital paulista em março. "Os índices de venda através de financiamento têm aumentado bastante. As classes menos favorecidas, aqueles que hoje pagam aluguel, estão podendo comprar o imóvel. E isso está oferecendo segurança às pessoas. Tem bancos que financiam até 20 anos em taxas fixas, e isto é uma demonstração de credibilidade no futuro", fala José Augusto Viana Neto, presidente do conselho.
Mas para não ver o sonho da casa própria se tornar um problema, os especialistas recomendam que o comprador tenha cuidado para que a prestação não desequilibre o orçamento no fim do mês. "Acreditamos que o mais adequado é usar 20% da sua renda", aconselha Antonini.
Fonte: G1.com.br
Data: 19/05/07
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